Um dos principais desafios a quem desenvolve o currículo é que este tenha consistência interna. É necessária uma consideração cautelosa acerca dos elementos envolvidos no desenho curricular. Se as decisões tomadas relativamente a cada fonte de dados e elementos curriculares for compatível, o currículo terá consistência interna. Quando um currículo possui uma grande consistência interna, terá um grande potencial para ter os efeitos desejados sobre os alunos.
Outra das questões muito importantes, é que o desenho curricular não deve ser entendido como algo estático e imutável, mas sim algo em constante melhoria e aperfeiçoamento. Criatividade e adaptabilidade devem ser características essenciais de padrões existentes e evolutivos de desenho curricular. O desafio para as escolas é o de utilizar adequadamente cada um dos desenhos curriculares de um modo adequado e significativo para serem atingidos os vários objectivos educacionais da realidade em causa.
O nosso sistema educativo é centralizado pelo que o currículo e designado para todos. Contudo há flexibilização a nível da operacionalização do currículo. Investigação realizada tem vindo a mostrar que este processo não é muito consistente. O modo como a escola (re)conceptualiza o currículo prescrito deixa a descoberto inconsistências que são reveladoras da falta de consistência interna do currículo actual.
ResponderEliminarO que fazer? A componente teórica (conhecimento acerca dos alunos, dos conteúdos, da instituição escolar e suas relações com o meio)parece-me ser essencial.